quinta-feira, 2 de maio de 2013

Classe média soteropolitana


Uma marca da classe média soteropolitana é a sua identificação com o passado colonial, mas sobretudo, com o período imperial do século XIX. Inicialmente isto pode ser percebido pelo vocabulário da população de Salvador identificados com o linguajar português, termos como “azeite doce” (azeite de oliva), “barão” (pessoa rica), “passeio” (calçada), “meter” (colocar), “partir” (cortar algo), “apanhar” (pegar), “saltar” (pular), “fecho” (zíper) etc. E também, a classe média Soteropolitana quem mais propaga a ideia de Salvador como a primeira capital do Brasil, e que tudo começou aqui, por isso devemos nos orgulhar do que fomos, e se possível, manter-nos como sempre fomos. Por isso, muito do comportamento soteropolitano reflete o vínculo com o passado luso-brasileiro, pode-se perceber isto sobre o modo como a classe média soteropolitana enxerga com estranheza as conquistas das trabalhadoras domésticas, pois rompem com os antigos costumes de tratamento entre patroas e empregadas.
https://www.youtube.com/watch?v=y7U11IdDBrE

CRENTE - CRETENSES - CRETINOS


Cretenses sempre mentirosos, animais ferozes, ventres preguiçosos – Tt 1.12

Assim vejo a Igreja: Um aglomerado de acomodados, reclamões, prontos em dar desculpa para todo tipo de trabalho da Igreja. Assim foi no passado, na Ilha de Creta sob o pastorado de Tito, e assim é no presente, na igreja reformada brasileira, não mudou nada, eles continuam os mesmos, seres humanos cristãos com os quais não se pode contar. Aliás, é na igreja que mais vejo esses grupos de cretinos, parece que igreja tem um magnetismo para gente preguiçosa.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O bom traves... samaritano


- Pai, olha um moço caído ali no chão!
– Eu tô vendo, meu filho, mas num fica olhando pra ele não.
– Mas pai, por que é que a gente não para e ajuda ele?
– Porque a gente não pode meu filho.
– Mas por que a gente não pode?
– Não pode, porque não pode, eu tô no horário da Igreja, eu não conheço ele, e a gente não pode se arriscar.
– É que hoje de manhã na classe, a tia contou a história do bom samaritano, e eu achei que...
– É diferente meu filho, é diferente, agora deixa de conversa.