quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Carnaval, o pecado da desigualdade

“Ai dos opressores” Zacarias 3.1
Será que o cristão não deve curtir o carnaval por ser uma festa, o que há de mal em festas? Engana-se quem pensa que cristão não pode participar de festas, pois não há, nas Escrituras, proibição às festas. Mas o problema do carnaval é por causa de tudo que está a sua volta, toda injustiça, corrupção, imoralidade e violência.
Nesta festa, a família é desrespeitada, pessoas se veem livres das normas conjugais para adulterar, promovem o sexo desregrado como válvula de escape do que não fazem no dia a dia.
Nesta festa, a paz é uma demagogia de ignorantes ou hipócritas, cantores aparecem na TV condenando a pedofilia, embriaguez e violência. Eles seriam muito burros sem não soubessem que o carnaval é a festa para desobedecer as exigências sociais.
Nessa festa vemos uma grande circulação de dinheiro, que dizem aliviar a vida financeira do Brasil. Contudo, esse dinheiro está circulando entre as industrias de bebida, empresas de bloco de carnaval (que muitos baianos sabem, que elas são máquinas de dinheiro), além do dinheiro que as redes de televisão arrecadam para si.
Para coroar o carnaval de 2012, a mídia falará que tudo é festa e alegria. Agora ninguém lembrará que o carnaval carioca tem envolvimento com o criminoso jogo do bicho. Tentarão esquecer que os policiais lutaram por melhores salários na Bahia, e que durante a greve o governo só tinha preocupação de aliviar os carnavalescos de que eles teriam uma festa, jogando para baixo do tapete o descaso com os PMs.
Carnaval é uma festa opressora. Oprime o amor familiar, a fraternidade humana, a justiça e a moralidade social; como cristãos, não podemos aceitar isso. Somos a favor de festas de alegria, mas uma alegria de respeito ao próximo. Vamos festejar nosso compromisso com o que é fraterno, vamos celebrar, pois lutamos contra as injustiças.