quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

pequenos curiosos

Faz pensar não?!?!?!
Uma simples erupção do sol ejetando matéria solar, que é mais de 10 vezes maior que nosso mísero planetinha!!!
Quem somos nós nesse lugar imenso? O quanto pensamos sobre nós, sobre lá fora?
É de fritar a cuca!
Contas a pagar, problemas de relacionamento, doenças graves, perda de um ente familiar, plano econômico nacional, Manifestações sociais, Acordos de paz, ataques terroristas, catástrofes da natureza, eleições presidenciais, artigos acadêmicos, provas à corrigir, ônibus para pegar, metrô lotado, compras do mês, passos apressados à noite para evitar assaltos, brigas com a atendente de telemarketing, levar filhos ao hospital, ficar parado no trânsito...
Muita coisa, muita coisa mesmo.
Temos tanto a resolver por aqui, nossos problemas não vão diminuir, nem mesmo melhorar, vão sempre continuar como nossos problemas. Daí, alguns se perguntam, "por que olhar para fora? por que buscar pelo espaço quando aqui vivemos uma realidade fatalista?"
Seria uma fuga? Acho que sim!

E quer saber, precisamos dessa fuga, precisamos sair, nem que seja pelas lentes de nossos telescópios. Precisamos pensar como somos pequenos, como nossos problemas (nossos gigantes problemas, já citados) todos eles terminarão quando esses astros celestes se colidirem.
Ou será que olhamos para entender as estruturas de nosso planeta? Acho mais plausível, pois na busca de alongar mais nossa existência que é algo que nos interessa, estudamos como são os demais planetas parecidos com a Terra. Pois na verdade, tudo, um dia, vai acabar. A humanidade nem sempre existiu, e não existirá para sempre. Num distante amanhã, seremos, de novo, poeira atômica compondo outras coisas. Fotos, imagens, filhotinhos de estimação, beijos apaixonados, tudo isso será passado sem alguém para recordar, sem alguém para dizer que estivemos aqui.
Então, será que olhamos para o espaço para buscar uma salvação de catástrofes siderais? Não, não vai adiantar mesmo, contra as leis universais não há poder humano que se sustente. Basta um meteoro, e tudo termina.
Mas eu gosto de pensar que olhamos para fora porque precisamos de um lugar para sonhar. Um lugar lindo, distante, silencioso, um lugar onde não existem nenhum dos problemas que falamos. Esse lugar é lá em cima, lá fora. Olhamos para o espaço porque precisamos de paz e o balé dos astros nos trazem paz.
Embora seja de lá que vem nossa extinção, é para lá que olhamos, como se soubéssemos que do pó viemos, e para o pó voltaremos.

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